Homem é condenado a 25 anos por feminicídio de ex-companheira trans



Os agravantes ao homicídio foram motivo torpe, emprego de meio cruel, traição e feminicídio. O juízo acrescentou que o crime foi praticado "em razão da transfobia do réu, que nada mais é do que uma espécie de feminicídio".
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“A pena-base deve ser fixada acima do mínimo legal, observando-se que o delito é quadruplamente qualificado, por ter sido praticado por motivo torpe, com emprego de meio cruel, à traição e contra a mulher, por razões de sua condição, envolvendo violência doméstica e familiar. Assim, fixo a pena base em 26 anos de reclusão. Presente a atenuante da confissão, razão pela qual reduzo a pena em 1 ano”, destacou o juízo na decisão.
A sentença destacou ainda que a vítima mantinha relacionamento com o réu, baseado na intimidade e confiança, e foi atraída até o local do crime de forma dissimulada. Marlon ainda tentou criar falso álibi,consolando amigos da vítima.
"Sua conduta demonstra o desprezo à vida da vítima, bem como sua intenção de confundir as investigações”.
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