• Rio de Janeiro, 01/09/2025
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Thiago Barcellos

Por que não tirar o imposto do celular?

No Rio, um celular roubado ou furtado a cada 9 minutos.


Por que não tirar o imposto do celular? Foto: Reprodução

🔴 161 por dia
🔴 Quase 5 mil por mês
🔴 58.820 em 2024
🔴 2025 pode passar de 68 mil ocorrências
O celular virou a moeda do crime.
Hoje, até 40% do preço de um celular é só imposto. Isso faz com que o aparelho seja caro para o trabalhador, e muito lucrativo para o criminoso, que encontra nele um alvo fácil, valioso e de revenda rápida.
Mas existe uma tese simples: quanto menor for o preço do celular no mercado legal, menor o interesse do crime no mercado ilegal.



Por quê?
🔹 O crime funciona na lógica do custo-benefício.
🔹 Se o lucro da revenda é baixo, o risco já não compensa.
🔹 Menos valor=menos atratividade.
Veja a diferença:
📱 Moto G14 → R$ 697 (R$ 291 em impostos) → sem imposto: R$ 406

📱 Galaxy S22 → R$ 2.425 (R$ 1.014 em impostos) → sem imposto: R$ 1.411

📱 iPhone 16 Pro Max → R$ 13.999 (R$ 5.857 em impostos) → sem imposto: R$ 8.142
Com a queda do valor, o celular deixaria de ser “moeda paralela” e passaria a ser mais acessível a todos, reduzindo o mercado de receptação.
Além disso, o celular não é luxo:
✔️ É trabalho
✔️ É estudo
✔️ É segurança
✔️ É identidade digital
Roubar um celular hoje é roubar uma vida inteira: senhas, fotos, conversas, documentos, banco, família.
Tornar o celular mais acessível é estratégia de segurança pública: amplia o acesso, reduz a atratividade criminosa e quebra o ciclo da violência que transforma o aparelho em mercadoria do crime.



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