Luiz Paulo
Um Apelo Pela Paz!
Para onde caminha a humanidade?

Por Luiz Paulo, deputado estadual
Essa é a pergunta que se impõe diante do cenário geopolítico atual. Guerras se sucedem com flagrante desrespeito à soberania das nações e aos direitos humanos, colocando em risco, inclusive, o nosso próprio futuro.
Vivemos na era da comunicação em tempo real, que deu origem à chamada sociedade do espetáculo. No entanto, o “filme” que passa diante dos nossos olhos é, na verdade, um filme de terror.
Aqui no Brasil, como se não bastassem nossas próprias tragédias — como a recente queda de um balão em Santa Catarina e, mais uma vez, as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul —, ainda temos que lidar com os impactos da guerra entre Israel e Irã, agora com a participação declarada dos Estados Unidos.
É evidente o risco de uma escalada para um conflito sem precedentes pelo potencial destrutivo de arsenais nucleares. Queremos que tal hipótese não se concretize, todos os esforços diplomáticos são necessários.
Ainda que esse cenário extremo seja devidamente afastado, os efeitos econômicos já são inevitáveis, e o Brasil não passará ileso.
Não custa lembrar: vivemos em um mundo globalizado. Mesmo conflitos a milhares de quilômetros de distância nos atingem de maneira direta.
Oscilações no preço do petróleo, por exemplo, são inevitáveis em contextos de guerras no Oriente Médio. E, como sabemos, no Brasil quase tudo é transportado por rodovias. Assim, qualquer alta no preço do petróleo no mercado internacional gera aumento nos custos internos, alimentando a inflação — que atinge sobretudo a população mais vulnerável.
É difícil sentar-se diante da televisão e acompanhar tantas notícias negativas. Felizmente, como alento em meio ao caos, ainda podemos nos apoiar no lúdico dos esportes: o Campeonato Mundial de Clubes nos Estados Unidos, os campeonatos mundiais de vôlei feminino e masculino, o circuito de surfe em Saquarema, entre outros eventos.
A humanidade não merece o espetáculo fúnebre que temos presenciado. Morte e destruição não podem ser o nosso destino. Que o espírito de respeito mútuo e competição saudável presente nos esportes inspire também as lideranças mundiais.
É preciso que a diplomacia se sobreponha ao uso da força, e que aqueles que defendem a paz se sobreponham àqueles que veem na guerra a única solução para as suas disputas.
Com diálogo e bom senso, ainda é possível reverter o curso da história e salvar a nossa própria existência.
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