• Rio de Janeiro, 01/09/2025
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Deputado Estadual Luiz Paulo

PRIORIDADE INVERTIDA: UM GOVERNO VOLTADO PARA AS URNAS E NÃO PARA AS RUAS

Dep. Est. Luiz Paulo

Ultimamente,o governo do Estado do RJ tem demonstrado com clareza quais são suasverdadeiras prioridades e, infelizmente, elas não incluem a população. Em vezde tratar com seriedade os problemas reais que afetam os cidadãos diariamente,como segurança pública, transporte e as condições de trabalho dos servidores, ogoverno se perde em disputas políticas e imbróglios eleitorais antecipados.

Ademora de mais de três meses para regulamentar o programa Ônibus Seguro, jáaprovado pela Assembleia Legislativa, é um exemplo cristalino dessa inversão deprioridades. Trata-se de uma iniciativa do nosso mandato que visa aumentar asegurança de quem utiliza transporte público, promovendo parcerias entre oEstado e o setor privado. Ainda assim, o programa segue parado, ignorado por umgoverno que só olha para as urnas e se esquece das ruas.

Ea negligência não para por aí. O programa SOS Servidor, que pode oferecersuporte a servidores superendividados por meio da renegociação com instituiçõesfinanceiras e que sequer demanda recursos públicos também segue pendente deregulamentação. Qual a justificativa para tanta morosidade?

Amesma lentidão se observa no cumprimento da lei que criou o programa IPVA emDia. Parte das pessoas que aderiram ao programa ainda não conseguiu atualizar odocumento. É preciso que o Detran, a Secretaria de Fazenda e aProcuradoria-Geral do Estado venham a público prestar os devidosesclarecimentos. Lei é para ser cumprida — e deve valer para todos. Até mesmo ochamamento dos concursados se arrasta, e, quando há novo concurso, surgem novasilegalidades.

Falandoem servidores públicos, estes seguem sem receber as duas parcelas de reposiçãosalarial a que têm direito. O silêncio do governador diante do tema éensurdecedor e, quando decide se pronunciar, como fez em podcast recente,comete equívocos básicos e graves, evidenciando sua falta de interesse com apauta.

Aantecipação do processo eleitoral abriu uma crise profunda no governo, queagora se associa a forças políticas contrárias à soberania nacional e quedificultam o funcionamento do Congresso, promovendo um verdadeiro circo dehorrores na Câmara Federal. É urgente votar e derrubar os vetos aos artigos doPROPAG que beneficiam o Rio de Janeiro e viabilizam a adesão ao programa.

Élegítimo que todo político pense em eleição, faz parte do jogo democrático. Oproblema é quando tudo passa a ser pensado exclusivamente sob essa ótica.Governar é eleger prioridades, com responsabilidade e compromisso com apopulação. Quem é eleito para liderar um estado deve honrar a confiança do eleitor.Quando um governo é guiado apenas por interesses partidários, essa confiança sequebra e ele deixa de exercer sua função essencial: servir ao povo comseriedade e transformar a realidade de quem mais precisa.



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