Cômico se não fosse trágico como que o surgimento das redes sociais aguçou a massificação da radicalização das ideias e a bestialidade que toma conta dos perfis de líderes da extrema direita com ideias e propostas que nos trazem de volta o fantasma do nazifascismo.

Há deles em todos os cantos do planeta. Rejeitam os diferentes das suas perspectivas de vida. Perseguem imigrantes, são xenófobos, misóginos, racistas, perseguem gays, odeiam a liberdade cultural, desprezam os mais fracos, amam os conflitos e a tensão permanente.

Muitos deles trabalham com o medo e o pavor que podem causar em pessoas, comunidades e países. Sempre tendo as redes sociais como instrumentos principais. Têm horror ao Estado Democrático de Direito, pois creem na força ao invés do diálogo.

O que mais me impressiona é a quantidade de seres humanos no planeta que seguem esses líderes e suas teses que são, via de regra, as mais despudoradas e desumanas possíveis.

São víboras que carecem de compreender a extraordinária força das diferenças para uma vida mais humana e fraterna. São dominadores e violentos. São despudorados em desejar um mundo de castas e da tese do “se vire” para os mais fracos.

A luta das narrativas não é um fim em si mesmo, no universo das redes sociais. É a luta pela predominância da comunicação na conquista por corações e mentes. Nesse embate o radicalismo é mais sedutor. E nisso a extrema direita é sabida.

Cabe à força das ideias dos democratas enfrentar, resistir e conquistar a maior parte da população. Mostrar o desprezo que a extrema direita tem com o Estado de Bem Estar Social, que busca enfrentar as brutais desigualdades sociais e econômicas que ocorrem na esmagadora maioria dos países do planeta.

Contra a besta, democracia forte!

*Jornalista. Instagram: @sergiocabral_filho